segunda-feira, 21 de julho de 2014

CBF: 8 ou 80

Dunga substituirá Felipão
Quando Luiz Felipe Scolari reassumiu a Seleção Brasileira, no início de 2013, muito se falava em resgatar a identidade do time, a ligação do torcedor com a equipe e os jogadores. E conseguiram. Com um time jovem e alegre, ganhou a Copa das Confederações e voltou a cair nas graças da torcida.

A imagem dos jogadores brincando, fazendo pagode e agindo mais como garotos-propaganda do que como atletas era o sinal de que a coisa desandaria. A simpatia, que antes faltava, agora era excessiva. Mas até sofrer a humilhante goleada para a Alemanha, poucos se importavam.

A derrota veio e os sorrisos pararam. E, pelo visto, demorarão à retornar. Contrariando - no mínimo - 85% da torcida brasileira, a CBF decide chamar Dunga novamente para o cargo de treinador. O mesmo que fracassou na Copa do Mundo de 2010.

Vamos de um extremo ao outro. Da libertinagem à ditadura, como se não houvesse um meio termo possível. Depois do tapa na cara da vergonha que passamos, nos vem a CBF com mais este soco no estômago.

Eu, assim como muitos, também era a favor da vinda de um técnico estrangeiro, como Mourinho ou Guardiola. Alguém que se impunha por suas qualidades, títulos e conhecimento, não por ser austero. Não sendo eles, ainda havia no Brasil uma lista extensa de nomes à frente do capitão do Tetra.

Ao meu gosto: Abel Braga, Muricy Ramalho, Tite e Cuca. Nesta ordem. Qualquer um destes 4 possuíam muito mais méritos para assumirem o comando da Seleção. Mas optaram mais uma vez por radicalizar. Talvez, pelo simples gosto de contrariar à todos, em busca de uma possível vitória 'individual' do futuro.

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