Um Vasco sem Panicats e Coelhinhas da Playboy

É impressionante como torcedor gosta de reclamar. Se o clube não contrata ninguém, reclama. Se mantém o time, também. Se dispensa alguém, é debandada. E se traz um reforço, teima em colocar defeito antes mesmo que ele vista a camisa. Esse último caso até que é válido quando se trata de um jogador conhecido por todos, com uma bagagem no futebol.
Mas os mais questionados são sempre os desconhecidos. É aquela velha máxima capitalista: se é barato, é ruim.
Mas nem sempre é.
Em época de vacas magras, nos resta arriscar.
Quer dizer agora que você só pega mulher famosa? E que as únicas mulheres gostosas do mundo são as que aparecem na televisão ou saem na Playboy? É óbvio que não. As chances do Vasco - e de 99% dos clubes do mundo - de contratar Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar ou algum outro craque são as mesmas de você abocanhar uma Panicat ou uma Coelhinha. Ou seja, zero. Mas nem por isso aquela gatinha que você conheceu na praia ou no shopping seja uma má escolha.
Conhecer um jogador pelo vídeo no Youtube não traz segurança nenhuma. Concordo. É tudo editado, montado para parecer bom. Assim como conhecer uma mulher no Facebook. É o mesmo esquema manipulado. Nem tudo que parece bom, realmente é. Mas pra que tem um olho bom, pode dar certo.
Na atual conjuntura, vale mais a pena arriscar pagar um sanduba do Bob's para aquela vizinha bonitinha da sua rua do que ficar se endividando tentando agradar aquela gostosa do trabalho que você nem sabe se vai rolar alguma coisa.
O Vasco pode não desfilar com nenhuma modelo em 2014, pode não aparecer nas capas de revistas e nem ser alvo dos holofotes, mas está tentado garimpar por aí algo de bom. Já mandou embora algumas barangas que pareciam gatinhas  e uns que mais pareciam participantes de reality show, que cobravam caro por uma fama repentina que já se encerrou.
O Vasco precisa agora é de alguém que lave, passe, cozinhe e ainda lhe espere com um sorriso no rosto no fim do dia. É preciso arrumar a casa antes de querer sair para viajar.
Agora é hora de investir no BBB. Não o programa, mas o eficiente "bom, bonito e barato". Foi assim que deu certo em 2009 e dará novamente em 2014.