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| Douglas não foi bem |
Sem poder contar com o apoio de sua torcida - muitos se reuniram nos arredores do estádio e incentivaram a equipe - em razão da briga entre torcedores ocorrida na última rodada do Brasileirão do ano passado e com os desfalques de Rodrigo, Guiñazu, Pedro Ken, Edmílson e Everton Costa, o Cruz Maltino começou a partida pressionando. Logo aos 33 segundos de bola rolando, Danilo apareceu bem pela direita e soltou a bomba, carimbando o travessão adversário.
Apesar do bom começo e da maior posse de bola durante todo o primeiro tempo, os vascaínos tiveram trabalho com o rápido ataque mineiro. Ricardinho e Pablo caíram bem nas costas dos laterais e impediram as subidas de Diego Renan e André Rocha. Numa das jogadas da dupla, Luan foi obrigado a corta quase em cima da linha. Com dificuldades para passar pelo bloqueio do Coelho, coube aos cruzmaltinos arriscar chutes de média e longa distâncias, principalmente com Fellipe Bastos.
Mesmo precisando de uma vitória para inciar a Segundona com o pé direito, o Vasco voltou para a etapa final com a mesma escalação com três volantes e apenas dois atacantes. Ainda assim, conseguiu abrir o placar. E de pé esquerdo. Douglas, de canhota, rolou para Reginaldo invadir a área e, de esquerda, tocar para abrir o marcador.
O gol e a vantagem no placar fez o time de Adílson Batista diminuir o ritmo e dar espaço para o adversário jogar para aproveitar os contra-ataques. Não deu certo. recuado, o Vasco se viu encurralado na defesa e com dificuldades na marcação. Até que Aranda errou o corte e Rafael Vaz deixou Obina partir nas costas e aproveitar bom passe de Andrey para deixar tudo igual em São Januário.
A igualdade no placar abalou os vascaínos, que se desorganizaram ainda mais com a entrada de Montoya. Mais aberto, o Gigante deixou ainda mais espaços na defesa e se lançou sem muito prumo ao ataque. Com o jogo aberto, mas com os dois times errando demais no último passe, a partida acabou se encerrando em 1x1.
Melhor para os visitantes.
Aleluia. Terminar essa semana sem derrota no placar, foi muito bom: 1) 7 dias atrás, havíamos conquistado o título do Carioca e nos foi tirado por uma arbitragem facciosa. Nas cadeiras, Everton Costa(expulso no jogo anterior e execrado pela flapress) comemorava quando recebeu uma ducha de água fria; 2) 72 horas depois, o time bastante desfalcado derrotou o Resende a "duras penas"(teria sido mais fácil se a arbitragem carioca, de novo, não operasse, e o time viu um companheiro sair de ambulância, sem noção do estado de saúde do amigo; 3) mais 66 horas e o time(sem peças básicas) volta a campo - sem nenhum torcedor a incentivá-lo - para estrear na Série B, e sabendo que o amigo Everton Costa talvez não volte a jugar futebol. Convenhamos, é muita coisa. Num intervalo de 6 dias(entre as 16 horas do domingo dia 12 e as 16:00 horas do sabado dia 19: são 6 dias mesmo, ou melhor especificando 144 horas), tiemos - com diferentes enfoques três batalhas e não perdemos nenhuma. Agora é pé no chão, dois dias de descanso e recomeçar na 3a. feira, tendo uma semana inteira para a recuperação psicológia(mais que a física). Só o Vasco, mesmo. Reginaldo Rabelo
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