quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vasco vira sobre o Treze: 2x1

Douglas Silva tenta o corte
Mudou o campeonato, o adversário e o estádio. Mas o Vasco continuou o mesmo. Em mais uma partida muito abaixo do rendimento que vinha tendo no Estadual, o Cruz Maltino passou sufoco mas conseguiu vencer o Treze por 2x1 no primeiro confronto das equipes na Copa do Brasil.

Ainda desfalcado de alguns dos seus principais jogadores, o time de Adílson Batista repetiu o esquema que acabou derrotado pelo Luverdense no último final de semana, mas com algumas alterações. Douglas Silva fez sua estreia pelo clube no lugar de Rafael Vaz e o jovem Danilo barrou Aranda no meio de campo.
Apesar das alterações, o mau futebol apresentado na Série B se repetiu. Abusando dos erros de passe e sem criatividade alguma no meio de campo, os vascaínos se limitaram a buscar jogadas em profundidade com Thalles mas sem sucesso. Reginaldo e Montoya não conseguiram dar verticalidade ao ataque e foram facilmente parados pela defesa.
Assim como no jogo contra o Luverdense, o frágil esquema tático de Adílson seguia dando muitas brechas. Com os laterais avançados, mesmo sem a bola, o Treze conseguia aproveitar o buraco e abrir o placar. Esquerdinha aproveitou a boa jogada pela esquerda de ataque e completou o cruzamento para dentro das redes de Diogo Silva.
Em desvantagem no placar e com mais uma atuação pífia, o treinador cruzmaltino mudou no intervalo e apostou na juventude. Marquinhos do Sul e Yago entraram nos lugares de Montoya e Reginaldo, inoperantes na etapa inicial. Era o que o Vasco precisava.
Logo em uma de suas primeiras jogadas, Marquinhos fez boa jogada pela esquerda e cruzou forte para Thalles deixar tudo igual no marcador do Amigão: 1x1. Precisando de mais dois gols para anular a partida de volta, o Gigante se lançou para virar o jogo.
Com os dois meninos caindo bem pelas pontas, o Treze passou a se fechar e se encolher em seu campo de defesa. Mas foi outro prata da casa que novamente apareceu bem. Douglas cobriu escanteio novamente na cabeça de Thalles e o centroavante subiu bem para botar o Vasco em vantagem no jogo e também para a partida de volta, em São Januário.
O Cruz Maltino agora pode empatar e até perder por 1x0 para avançar na competição.

Um comentário:

  1. Garone, não concordo com o início do seu comentário. O Vasco, no Carioca, foi subindo de produção e encaixando a equipe, somente não fazendo melhor pelas razões que todos conhecemos. O time terminou o campeonato tem a base com Martin Silva, André Rocha, Luan, Rodrigo, Diego Renan(Marlon); Guinazu, Pedro Ken e Douglas; Everton Costa, Edmilson e Reginaldo. Tínhamos os pontos fracos em André Rocha, Douglas(com altos e baixos), Everton Costa(que estava melhorando, mas não conseguia empolgar: foi expulso no 1º jogo da final e cumpriu suspensão no 2º, e Reginaldo. Os pontos altos do time, indiscutivelmente eram o Martin Silva, a dupla Luan e Rodrigo, os volantes Guinazu e Pedro Ken e o artilheiro, do time e do campeonato, Edmilson. Pois bem, com as contusões(em que se inclui também o Bernardo, que poderia estar atuando com sequencia) PERDEMOS 5(ou 83%: 5 em 6) dos nossos 6 principais jogadores. Pegue qualquer time do mundo: tire 5 entre os 6 melhores e verá. Só como exemplo:os 6 melhores do Real Madrid são Sérgio Ramos, Xabi Alonso, Di Maria, Bale, Cristiano Ronaldo e Benzemá. Tire 5 daí e, por melhor que seja o elenco(e é incomparavelmente o melhor do mundo), e verá o que acontece. O mesmo em qualquer outra equipe. Por que somente o Vasco, sem 5 de seus principais jogadores(substituidos por Diogo Silva, me dá calafrios toda vez que o adversário passa do meio do campo; Rafael Vaz, Aranda, Felipe Bastos, e mantendo os fraquissimos Montoya e Reginaldo) tem que manter o mesmo padrão? Contra o América-MG, o jogo estava sob controle quando o Aranda inventou de dar uma furada na entrada da área, entregou a bola ao adversário que lançou o Obina nas costas do clássico Rafael Vaz(o que se acha); em Cuiabá, Aranda errou o passe entregando a bola para o lateral adversário que deu uma meia lua no Rafael Vaz(olha ele de novo aí), passou pela Luan que vinha no desespero e chutou fracamente para o Diogo Silva, dar uma espalmadinha para frente(como faz sempre, inclusive ontem) nos pés do Reinaldo. Depois o André Rocha cometeu o pênalti mais infantl que vi em minha vida(o cara estava de costas para o gol na linha da área: portanto longe da meta) e o bobalhão segurou sua camisa. Ontem, de novo, André Rocha levou bola nas costas, Luan não foi bem na cobertura(como está sentindo a falta do Rodrigo ao lado, Martin Silva atrás e Guinazu na frente) e levamos o gol do Treze. É muito complicado exigir-se algo quando os titulares remanescentes são André Rocha, Diego Renan, Douglas, Reginaldo e Bastos. É dose para leão...

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