Um jogo típico do Vasco em 2014, com pouco futebol e muita emoção. O gol de Dakson, logo aos seis minutos de partida, e as grandes defesas do goleiro Júlio César, do Náutico, deram a falsa impressão no primeiro tempo que tempo que as coisas seriam mais tranquilas. E não foram.
Apesar da vitória inicial na primeira etapa do jogo, o Cruz-Maltino teve que suar, e muito, a camisa para sair da Arena Pernambuco com os três pontos. Dakson, Rodrigo e Guilherme Biteco - que entrou no lugar de Lucas Crispim, lesionado - tiveram a chance de ampliar mas foram parados pelo arqueiro adversário que estava em uma noite inspirada.
Ao contrário do goleiro do Timbu, o time vascaíno se apagava cada vez mais. A vantagem no marcador, como de costume, fez a equipe recuar e dar campo ao adversário. Sassá, ex-Botafogo, passou a infernizar a defesa carioca, principalmente pelo lado de Carlos César. Com a marcação avançada, os pernambucanos não deixavam o Vasco respirar no segundo tempo.
Aranda e os laterais poucos ajudavam na saída de bola, enquanto que os zagueiros se limitavam a dar lançamentos sem direção. Dakson, melhor em campo nos primeiros 45 minutos, cansado, sumiu. Kléber e Douglas, as referências do time, pouco produziam e a partida ganhou ares dramáticos para os cruz-maltinos.
Com o Náutico pressionando, mas pouco finalizando, o jogo ficou ainda mais feio. Numa batalha campal, onde, na ausência de qualidade, a força era a única arma, quem mais perdeu foi o torcedor.
Aos 35 minutos, para coroar o baixo nível de futebol apresentado, Cañete, que havia entrado no intervalo, recebeu seu segundo amarelo e foi expulso logo em sua estreia. Com um a menos, a empolgação do Timbu diminuiu e o Vasco conseguiu manter a vitória até o fim: 1 a 0.
O Gigante agora é o vice-líder da Série B com 28 pontos e enfrenta o Ceará, primeiro colocado, sábado, em São Januário.
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