segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Willen fala de sua relação com Eurico Miranda e a influência de empresários na base


De grande promessa e um dos maiores artilheiros da história da base do Vasco à dispensável. Esta foi a mudança na carreira do atacante Willen nos últimos seis anos.
O jogador formou uma dupla de ataque eficiente com Philippe Coutinho nas categorias inferiores em São Januário e chegou a formar o trio ofensivo da Seleção ao lado de seu companheiro de Colina e ninguém menos que Neymar.

A dupla com o atual meia do Liverpool era tido como tão promissora quanto Alex Teixeira e Alan Kardec, porém, as coisas não foram bem assim. Pelo menos no caso do camisa 9. Foram seis anos como profissional e apenas UM JOGO. Isso mesmo, somente uma partida no time principal do Vasco. Mas o que aconteceu para que Charuto - apelido dado pelos colegas - tivesse menos oportunidades outros atacantes que passaram por lá?

O Blog do Garone conversou com o centroavante. Confira a entrevista!

BG - Você sempre foi tido como uma das grandes promessas da base, formando dupla com Philippe Coutinho e chegando até à Seleção sub-17. Qual você acha que foi o motivo por não ter tido chances nos profissionais?

W - acho que a troca de diretoria teve um pouco de influência sim, apesar de ter estreado no profissional com a geração do Roberto, tive apenas uma chance no profissional. Eles não me deram o valor que eu acho que merecia.

BG - Recentemente você tirou uma foto apoiando a campanha do Eurico Miranda. Como era a relação dele com os garotos da base na sua época e o que mudou com a chegada de Dinamite ao clube?

W - Era uma relação muito boa, todos nós da geração que teve o Eurico como presidente gostávamos. Eu particularmente tinha uma atenção a mais porque eu batalhei pra isso.

BG - Muito é dito sobre a influência de empresários na base dos clubes brasileiros. O que você tem a dizer sobre isso? Esse pode ter sido um ponto que te prejudicou no Vasco?

W - Hoje em dia todos nós sabemos que é fundamental o empresário ter uma força no mercado. Na época do Vasco eu perdi espaço por causa disso sim, teve jogador que subiu com menos gols para o profissional, teve mais chances do que eu e não fez nada pelo clube.

BG - Você guarda alguma mágoa do clube ou da diretoria?

W - Nenhuma mágoa do clube.

BG - Você hoje está no Avaí, fez um bom Carioca pelo Bangu, está mais maduro... Ainda pretende um dia voltar a vestir a camisa do Vasco?

W - Com certeza! Tenho um carinho enorme pelo Vasco, foi o primeiro clube que me deu uma oportunidade e me fez passar momentos incríveis.

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