FICHA DO JOGADOR
Marcelo Cordeiro de Souza
Lateral, 12/04/1981, Niterói-RJ
PELO VASCO
Não atuou como profissional
AS - Marcelo, você passou muito tempo na base vascaína e quando estava para subir, lhe dispensaram. Você guarda alguma mágoa do clube ou da antiga diretoria?
MC - Não guardo mágoa porque as pessoas que me prejudicaram não estão mais no Vasco, já saíram. E é sempre isso que acontece, eles afundam o clube e vão embora.
AS - Assim como você, Wescley, Hélton, Rony, Possato, Siston e Botti, subiram para os profissionais em uma época em que a equipe contava com diversos "medalhões". Você acha que isto dificultou a adaptação de vocês no clube?
MC - Acho que não. Peguei uma época onde o Vasco tinha dinheiro e por isso investia em jogadores de nome, mas no momento em que estourei a idade no júnior, o Vasco já não atravessava uma fase muito boa e só tinha o Edinho como lateral. Mas por motivos que não sei explicar, preferiram subir o meu reserva e me deixaram nos juniores.
AS - Você se sentia desprestigiado no Vasco quando acaba sendo emprestado a clubes pequenos, como o Bragantino, por exemplo?
MC – Não acho, até porque eu vejo que é importante o jogador ganhar experiência e se não estiver sendo aproveitado é bom que seja emprestado para que possa se manter em atividade e mostrar o seu valor para voltar e jogar no seu time de origem.
AS - Essas passagens por equipes de pequeno investimento fizeram com que você se motivasse ainda mais para dar a volta por cima e retornar a vitrine do futebol brasileiro?
MC - Quando você vai para uma equipe menor, você realmente vê a diferença que é a pequena da grande. Isso p mim só me deu ainda mais vontade de trabalhar e estar sempre bem para que eu continue sempre em uma equipe grande, ainda mais aqui no Internacional que é uma equipe onde muitos gostariam de jogar e poucos têm essa chance. Concluindo, serviu para que hoje eu possa dar muito valor ao clube que estou.
AS - Você atualmente está no Internacional e conquistou o vice-campeonato da Copa do Brasil e o campeonato gaúcho. Você achava que retornaria para um grande clube após a sua saída pela "porta de trás" de São Januário?
MC - Claro que certeza a gente nunca tem, mas sempre acreditei no meu potencial e tudo era questão de oportunidade. Quando se tem qualidade tem que estar trabalhando, aguardando a oportunidade, porque quando ela vier você estará pronto.
AS - No ano passado você teve a oportunidade de voltar à São Januário e participar de um dos jogos mais importantes da história do Vasco, infelizmente marcado pelo rebaixamento do clube. O que passou na sua cabeça quando voltou a pisar no gramado em que iniciou a sua carreira e ainda mais ajudando no rebaixando do clube?
MC - Para falar a verdade queria muito jogar essa partida, tanto q o Mancine queria dar férias já para alguns jogadores que atuaram muitos jogos e eu fui o único titular que não quis. Acabou a diretoria vetando a escalação de reservas. Mas como falei, queria muito jogar porque era a hora de provar q eu merecia um tratamento melhor, porque qualidade eu sempre tive, afinal foram dez anos de Vasco, de 92 à 02, e não tive reconhecimento nenhum!
AS - Mesmo não tendo atuado pelos profissionais, qual momento dentro do Vasco lhe marcou mais?
MC - Tive muitos momentos bons, afinal foram dez anos de Vasco. Mas acho que o mais marcante foi o título carioca de juniores, em 2001, onde tive um desempenho muito bom e nosso grupo de jogadores era de muita qualidade e amizade.
AS - Você aceitaria retornar ao Vasco se houvesse o interesse da diretoria?
MC - Sem dúvidas, até porque passei toda a minha infância em São Januário e não realizei meu sonho de jogar no profissional. Tenho um desejo que até o fim da minha carreira eu voltarei a jogar no Vasco, para que eu possa me sentir realizado profissionalmente, e dar muitas alegrias a torcida vascaína que é maravilhosa!
AS - Mande um recado para a torcida vascaína!
MC - Que vocês continuem sendo essa torcida apaixonada, empolgante e incentivem o time até o final, porque para nós, que somos jogadores, a força da torcida é essencial!
PELO VASCO
Não atuou como profissional
AS - Marcelo, você passou muito tempo na base vascaína e quando estava para subir, lhe dispensaram. Você guarda alguma mágoa do clube ou da antiga diretoria?
MC - Não guardo mágoa porque as pessoas que me prejudicaram não estão mais no Vasco, já saíram. E é sempre isso que acontece, eles afundam o clube e vão embora.
AS - Assim como você, Wescley, Hélton, Rony, Possato, Siston e Botti, subiram para os profissionais em uma época em que a equipe contava com diversos "medalhões". Você acha que isto dificultou a adaptação de vocês no clube?
MC - Acho que não. Peguei uma época onde o Vasco tinha dinheiro e por isso investia em jogadores de nome, mas no momento em que estourei a idade no júnior, o Vasco já não atravessava uma fase muito boa e só tinha o Edinho como lateral. Mas por motivos que não sei explicar, preferiram subir o meu reserva e me deixaram nos juniores.
AS - Você se sentia desprestigiado no Vasco quando acaba sendo emprestado a clubes pequenos, como o Bragantino, por exemplo?
MC – Não acho, até porque eu vejo que é importante o jogador ganhar experiência e se não estiver sendo aproveitado é bom que seja emprestado para que possa se manter em atividade e mostrar o seu valor para voltar e jogar no seu time de origem.
AS - Essas passagens por equipes de pequeno investimento fizeram com que você se motivasse ainda mais para dar a volta por cima e retornar a vitrine do futebol brasileiro?
MC - Quando você vai para uma equipe menor, você realmente vê a diferença que é a pequena da grande. Isso p mim só me deu ainda mais vontade de trabalhar e estar sempre bem para que eu continue sempre em uma equipe grande, ainda mais aqui no Internacional que é uma equipe onde muitos gostariam de jogar e poucos têm essa chance. Concluindo, serviu para que hoje eu possa dar muito valor ao clube que estou.
AS - Você atualmente está no Internacional e conquistou o vice-campeonato da Copa do Brasil e o campeonato gaúcho. Você achava que retornaria para um grande clube após a sua saída pela "porta de trás" de São Januário?
MC - Claro que certeza a gente nunca tem, mas sempre acreditei no meu potencial e tudo era questão de oportunidade. Quando se tem qualidade tem que estar trabalhando, aguardando a oportunidade, porque quando ela vier você estará pronto.
AS - No ano passado você teve a oportunidade de voltar à São Januário e participar de um dos jogos mais importantes da história do Vasco, infelizmente marcado pelo rebaixamento do clube. O que passou na sua cabeça quando voltou a pisar no gramado em que iniciou a sua carreira e ainda mais ajudando no rebaixando do clube?
MC - Para falar a verdade queria muito jogar essa partida, tanto q o Mancine queria dar férias já para alguns jogadores que atuaram muitos jogos e eu fui o único titular que não quis. Acabou a diretoria vetando a escalação de reservas. Mas como falei, queria muito jogar porque era a hora de provar q eu merecia um tratamento melhor, porque qualidade eu sempre tive, afinal foram dez anos de Vasco, de 92 à 02, e não tive reconhecimento nenhum!
AS - Mesmo não tendo atuado pelos profissionais, qual momento dentro do Vasco lhe marcou mais?
MC - Tive muitos momentos bons, afinal foram dez anos de Vasco. Mas acho que o mais marcante foi o título carioca de juniores, em 2001, onde tive um desempenho muito bom e nosso grupo de jogadores era de muita qualidade e amizade.
AS - Você aceitaria retornar ao Vasco se houvesse o interesse da diretoria?
MC - Sem dúvidas, até porque passei toda a minha infância em São Januário e não realizei meu sonho de jogar no profissional. Tenho um desejo que até o fim da minha carreira eu voltarei a jogar no Vasco, para que eu possa me sentir realizado profissionalmente, e dar muitas alegrias a torcida vascaína que é maravilhosa!
AS - Mande um recado para a torcida vascaína!
MC - Que vocês continuem sendo essa torcida apaixonada, empolgante e incentivem o time até o final, porque para nós, que somos jogadores, a força da torcida é essencial!
Bela Entrevista André!
ResponderExcluirO Marcelo é um ótimo jogador!
Quando você disse que ele nunca pode fazer nada élo Vasco vc estava errado, pois ele fez sim!
Foi graças a chegada dele que o Ramon veio pro Vascão!
Abraços
Rapaz, eu realmente não sabia que o Marcelo Cordeiro foi revelado pelo Vasco. Por acaso ele usava outro nome?
ResponderExcluirNão Bruno, era esse mesmo... Só que nem chegou a subir para os profissionais. Subiu o Jaílson, que era reserva dele nos juniores em 2002 e ele foi dispensado quando estourou a idade de juniores. Ele fez parte daquele grupo que o Vasco emprestou ao Bragantino em 2002 para a disputa da Série B. O Bragantino ficou com o apelido até de "Bragalhau" hehehe Forma usn 15 jogadores pra lá!
ResponderExcluirAbração Bruno!