segunda-feira, 12 de maio de 2014

A lenda sobre Fellipe Bastos

Fellipe Bastos e sua trivela
Dia 4 de setembro de 2010, nesta data iniciava a lenda de Fellipe Bastos.
Última rodada do primeiro turno do Brasileiro daquele ano, Ceará x Vasco. O então desconhecido contratado junto ao Benfica entra em campo aos 31 do segundo tempo, fazendo a sua estreia após quase três meses no clube. Seis minutos depois aconteceria o lance que mudaria a visão de muitos em relação ao volante.

Falta na intermediária e ele ajeita a bola. Corre e chuta de direita, mas a bola explode na barreira - normal. Quase que de forma despretensiosa, o meia pega o rebote e de primeira arrisca de esquerda. Gol! Neste momento nasciam as referências que acompanhariam o jogador e seus defensores ao longo dos últimos anos: Fellipe Bastos é um volante que chuta bem com as duas pernas e sabe fazer gols. Lenda! Mentira!
Mas um dia aconteceu. Talvez até em uns cinco. Mas não é regra, é exceção!
Força e estilo? Ok. Mas precisão e qualidade... Passam longe!
É nítido o esforço feito pelo atleta para destacar estas possíveis qualidades. Cada toque na bola tem que ser feito de modo não convencional. Todo passe de meio metro requer um movimento diferenciado de Bastos. Mas isso não é o suficiente para acertar. As vezes, menos é mais.
O excesso de preciosismo e de firula do meia é o grande problema. Não adianta bater cheio de efeito na bola se ela não vai na direção correta. Seja para o gol ou para um companheiro. Até quando Fellipe vai viver de viradas de jogo bem intencionadas mas que sempre resultam em contra-ataques adversários? De que adiante conseguir botar potência nos chutes com as duas pernas se não tem precisão em nenhuma delas? Quanto mais erros de passes serão necessários para aprender que a bola tem que ser devolvida no pé, de forma simples, de chapa, e não na fogueira, de trivela.
Essa lenda de que Fellipe Bastos é um jogador que chuta bem, tem bom toque de bola e boa visão de jogo acabou há muito tempo. Os números comprovam e grande parte da torcida concorda.
Só falta Adílson Batista perceber. E o próprio jogador.

<< NÚMEROS DE FELLIPE BASTOS NO VASCO >>

6 comentários:

  1. Estou plenamente de acordo e acho que ele rende mais quando joga como volante/volante. Ali, parece até que acerta passes.
    Mas, definitivamente, não é jogador para o Vasco. Mesmo para o Vasco da Série B.
    Reginaldo Rabelo

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  2. Só o Adilson, pra escalar o Fellipe Bastos de meia o Bastos se fizer o feijão com arroz ele pode entrar em algum jogo pra jogar de segundo volante mas nunca de meia pq isso é demais pra ele olha a diretoria tá fazendo uma coisa errada que é deixar o elenco com muito volantes e zagueiros e poucos meias e atacantes já dispensou o Bernardo ele pode ñ ta em boa fase mas precisa de reposição agora tão falando que o proximo a sair é o Montoya, tão deixando o elenco do jeito que o Adilson quer.

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  3. Estava tudo bem quando ele estava no Figueirense. Ele até jogou bem.

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  4. Não tiro uma palavra do que vc disse Garone,mitou,falou tudo que meu coração sente.Bastos sempre quer inventar passes não convencionais.

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  5. Concordo em vários aspectos e fatores, mas acho desnecessário difamar o atleta de forma tão vexatória (e olha que eu sou um dos que mais criticam ele) Vascaíno de coração, com tatuagem do Vasco e tudo mais e nunca, eu disse NUNCA negou fôlego pelo time, pelo contrário, mesmo sendo vaiado no estádio, rejeitou propostas em times grandes para permanecer no Gigante da colina, então atente-se para as qualidades desse bom volante, que como dizia nosso Jorge Nunes tem como único defeito achar que joga mais do que joga atualmente, mas é bom jogador!

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