As variações de Adílson Batista

Adílson vai mudar o time

E lá vai o Vasco para a sua sétima partida na Série B. Vem aí também a sétima escalação diferente do time no campeonato. Já foram utilizados cinco esquemas distintos em apenas seis jogos. Isso é, no mínimo, uma irresponsabilidade.
Recentemente escrevi sobre o 4-4-2, com dois volantes e dois meias, como sendo a formação mais segura e correta para a equipe.
Curiosamente, foi jogando assim que o Cruz Maltino perdeu seu único duelo na competição. O que derrubaria a minha tese, se não fosse o fato de que naquela ocasião o time tinha Diogo Silva no gol, Rafael Vaz na zaga e Reginaldo no ataque. O que pode derrubar qualquer esquema bem definido.
Logo mais, contra o Bragantino, Adílson deverá reeditar o 4-2-1-3 - com dois cabeças de área, um meia de criação, dois pontas abertos e um atacante mais fixo - que resultou na maior vitória do Gigante até agora, o 3x0 sobre o Atlético-GO. A mesma formação, porém com um jogadores diferentes. Martín Silva é desfalque, Marlon - autor de dois gols contra os goianos - voltou ao banco, Fabrício ganhou a vaga de Danilo, Pedro Ken a de Fellipe Bastos, Biteco a de Marquinhos e Edmílson e Rodrigo voltaram de lesão.
Mudanças e mais mudanças.
No total, foram 20 atletas utilizados como titulares em apenas seis jogos. Mudanças em todos os setores e em todas as partidas.
Difícil de entender.

AS VARIAÇÕES DE ADÍLSON:

1º jogo - 4-3-1-2 - Vasco 1x1 América-MG - time da estreia
2º jogo - 4-4-2 - Vasco 1x2 Luverdense - duas mudanças em relação ao jogo anterior
3º jogo - 4-2-1-3 - Vasco 3x0 Atlético-GO - seis mudanças em relação ao jogo anterior
4º jogo - 4-3-1-2 - Vasco 2x0 Oeste - duas mudanças em relação ao jogo anterior
5º jogo - 4-3-3 - Vasco 1x1 Sampaio Corrêa - quatro mudanças em relação ao jogo anterior
6º jogo - 3-5-3 - Vasco 0x0 Joinville - quatro mudanças em relação ao jogo anterior

Esquema que conquistou mais pontos: 4-3-1-2
Esquema com melhor média de pontos conquistados: 4-2-1-3

Adílson parece escalar a equipe de acordo com o seu humor do dia. Com isso, não dá uma cara ao time. Não há padrão de jogo definido, não há titulares e nem reservas, não há um esquema. Não um que dê tempo de se firmar e dar entrosamento.
Não há comando técnico.