Antes do jogo, a expectativa por ver Douglas, Maxi Rodríguez, Montoya e Kléber juntos pela primeira vez era grande. Com a bola rola, logo a formação ofensiva sofreu um baque. Aos dois minutos, João Paulo apareceu bem na entrada da área e aproveitou o cruzamento que veio da esquerda.
Em desvantagem no placar e com seu camisa 10 pouco inspirado, o Cruz-Maltino pouco assustava. E quem quase balançou as redes foi o ABC de novo. Somália, de cabeça, e João Paulo novamente, em cobrança de falta, assustaram o goleiro Martín Silva.
Porém, a pressão adversária e o apoio da torcida, que não parou cantar, fez o Vasco acordar no jogo. Guiñazu, o único que parecia não estar disputando um amistoso, decidiu ir ao ataque e quase marcou seu primeiro gol com a camisa vascaína. O volante recebeu de Maxi Rodríguez e carimbou a trave.
A jogada animou o time, que passou a criar mais e errar menos. E o gol saiu. Guiñazu fez ótimo lançamento, Douglas Silva ajeitou para Kléber que, de canhota, deixou tudo igual no placar.
E foi só. A partir daí, o que passou a ser disputado foi algum esporte que pouco se assemelhava ao futebol. Um festival de erros de ambos os lados, pouca criatividade e os dois times buscando um gol numa jogada de cruzamento ou de contra-ataque, no caso do ABC.
O segundo tempo se arrastou da mesma maneira, com o Vasco com maior posse de bola mas errando praticamente tudo. Sendo pouco incomodado, os potiguares ainda ameaçavam em jogadas rápidas, aproveitando os muitos erros de passe do meio de campo vascaíno.
Com o ABC satisfeito com o resultado e os donos da casa incapazes até de finalizar ao gol, a partida se arrastou no 1 a 1 até o fim. Mais um para a coleção de Adílson Batista.
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