Já pensando em suas férias em Acapulco, o time do Vasco entrou em campo para enfrentar o Avaí. Apresentando um futebol mais preguiçoso que o Seu Madruga, era melhor termos ido ver o filme do Pelé!
À exceção de Jordi, que é jovem ainda – mas amanhã velho será -, a equipe passeou em campo, como se disputasse um amistoso em Tangamandapio. Assim como em toda temporada, foi um festival de bolas quadradas, piripaques e lançamentos sem direção que mais pareciam discos voadores.
O Vasco até começou bem na partida mas, sem querer querendo, Diego Renan cometeu um pênalti infantil – que burro, dá zero pra ele. Marquinhos pegou a bola e zas, depois zas. Gol do Avaí!
“Pipipipipipi”, choraram os cruz-maltinos. Ninguém mais tem paciência com ele!
Douglas, que parece limão, é de groselha, tem gosto de tamarindo, mas que demonstrou mesmo que exagerou no suco de maracujá, tamanha sonolência, não conseguiu dar criatividade ao meio de campo. Não tirou uma xolofompila sequer da cartola.
Se eu fosse Joel, deixava todo mundo sem sanduíche de presunto depois do jogo!
Depois de ter levado de cinco no primeiro turno, a torcida queria revanche. Mas a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena. Sabendo disso, o Vasco preferiu evitar a fadiga.
Prevendo que todos diriam que é sempre “tudo culpa do professor linguiça”, Joel botou o time pra frente colocando Edmílson, Rafael Silva e Maxi Rodriguez em campo no segundo tempo. Afinal, é preferível morrer do que perder a vida.
Mas não adiantou. Avaí 1×0 Vasco.
O Vasco retorna à Série A, mas volta como um cão arrependido, com suas orelhas tão fartas, com seu osso roído e o rabo entre as patas. Além da dúvida: em 2015, quem será que vai nos defender?
O ano de 2014, para o clube, finalmente chega ao fim.
Boa noite meus amigos. Boa noite vizinhança. Prometemos despedirmos sem dizer adeus jamais. Só da Série B, eu espero.
Ps: é agora que você responde: “Isso, isso, isso!”
Ps2: texto em homenagem ao saudoso Roberto Bolaños, que faleceu nesta sexta-feira, e que por diversas vezes, assim como o Vasco, me fez sorrir. Vasco e Chaves: meus primeiros amigos!
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